segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A Polêmica que envolve as rádios comunitárias e/ou piratas

A Polêmica que envolve as rádios comunitárias e/ou piratas


Laila do Nascimento1



Resumo: A rádio é uma grande difusora de informações, seja ela comercial ou não. Nesse âmbito, as rádios comunitárias aparecem como aparelho democrático de difusão cultural. Entretanto, sua legitimidade e sua legalidade têm sido postas em questionamento por grande parte da sociedade. O presente artigo tem por finalidade apresentar os aspectos positivos e questionar e analisar os supostos aspectos negativos atribuídos às rádios comunitárias e/ou piratas e o porquê dessas atribuições, a fim de esclarecer a polêmica que envolve o tema.


Palavras-chave: Rádio, comunidade, legalidade, utilidade, polêmica.


O rádio é um dos mais importantes meios de comunicação, pois além de ser um ótimo prestador de serviços e formador de opinião, possui grande alcance, atinge todas as classes e é utilizado especialmente pelas pessoas com menor poder aquisitivo e de regiões afastadas das cidades; isto porque é um aparelho de baixo custo (comparado a outros como Tv e computador, por exemplo) e de fácil locomoção. Qualquer um, em qualquer lugar, pode ter um rádio! Ele pode ser bem sofisticado ou até mesmo um radinho de pilha!

Focando um aspecto de democratização de informação e participação efetiva da população local de uma determinada região, a rádio comunitária aparece como uma ferramenta fundamental, já que tem a função de divulgar a cultura, o convívio social e eventos locais, noticiar os acontecimentos comunitários e de utilidade pública, promover atividades educacionais, entre outras, que servem para melhoria da vida da população.

Para Valdir Boffeti, professor do curso de rádio e Tv do Centro Universitário Municipal de São Caetano (IMES), a idéia de rádio Comunitária nasceu com o sentido de dar voz aos populares. Segundo ele, trata-se de uma pequena estação de rádio, que dá condições á determinada comunidade de ter um canal de comunicação inteiramente dedicado a ela, pelo qual seus membros vão divulgar suas idéias” (ESCUDERO-s/d)

A rádio Comunitária difere-se da comercial, pois nela as pessoas podem participar do processo de construção da programação e não apenas receber as transmissões prontas, fugindo assim do papel de simples receptores: podem criar vinhetas, programas variados e levar notícias sobre a comunidade, podem contribuir de várias formas, promovendo uma maior interatividade entre a sociedade e a população que a compõe.

Esse tipo de rádio não deve ter fins lucrativos nem vínculos de qualquer tipo. A lei 9.612, ,de fevereiro de 1998, regulamentada pelo decreto 2.615, de forma sintética, regulamenta o serviço de rádios comunitárias e determina que é um tipo especial de emissora FM, que deve ter alcance limitado a, no mínimo, um quilômetro a partir de sua antena transmissora, não pode ter vínculos com partidos políticos, instituições religiosas entre outros. É proibido, também, inserir propaganda comercial, a não ser sob a forma de apoio cultural, de estabelecimentos localizados na sua área de cobertura e não pode utilizar a programação de qualquer outra emissora simultaneamente, exceto quando houver expressa determinação do Governo Federal. Segundo essa lei 9.612 de 1998, somente as fundações e as associações comunitárias sem fins lucrativos, devidamente constituídas e registradas no órgão responsável, com sede na comunidade em que pretendem prestar o serviço são consideradas legais e seus fundadores devem ser brasileiros natos ou naturalizados há mais de dez anos, maiores de 18 anos, residentes e domiciliados na comunidade.

Entretanto, a fundação desse tipo de rádio, assim como sua legislação está envolta por polêmicas, que questionam não só a legitimidade dessa manifestação cultural como também sua legalidade. Pessoas com idéias retrógradas e que são contra a abertura e a operacionalização das rádios comunitárias , afirmam que a criação das mesmas é utilizada como pretexto para o funcionamento de rádios piratas, as quais seriam ilegais, prejudicariam os aeroportos e até mesmo serviriam de meio de comunicação para o narcotráfico, o que não passa, nem perto, da definição de uma rádio comunitária. Argumentos como este, difundidos de forma tão arbitrária, criam uma série de preconceitos, dificultam e até mesmo impossibilitam o reconhecimento por parte

da maioria da população, da licitude , do vigor e da força que essas rádios têm junto a população local.

Segundo a ABERT(Associação Brasileira de Emissoras de rádio e televisão)este tipo de emissora funciona irregularmente, ou seja, sem outorga do poder concedente (que, assim como no caso das rádios comerciais e comunitárias, é o Governo Federal).Dessa forma, a rádio clandestina opera no canal e freqüência que bem entender, interferindo em outras emissoras regularmente autorizadas. ‘Normalmente têm ligações com políticos, grupos religiosos ou empresas e vendem espaço comercial a preços irrisórios, causando concorrência predatória às emissoras legalmente constituídas’, diz a assessora Geórgia Moraes”. (ESCUDERO, s/d?. )

A demora do Governo Federal em outorgar as concessões para o funcionamento das rádios comunitárias é um dos principais motivos para que estas se enveredem para a ilegalidade. A pirataria, nesse ponto de vista, vem como uma solução e não como um problema!

De acordo com Valdir Boffeti, hoje, quando uma associação entra com um pedido de concessão no Governo Federal, leva muito tempo para ser atendida. De dez mil pedidos, nem 900 são liberados. Isso é muito pouco!(...) Essa demora abre espaço para que políticos, igrejas, empresas, entre outros, façam uso comercial ou mau uso das emissoras. É preciso um processo mais transparente e ágil. (...)Não podemos colocar tudo no mesmo balaio e achar que rádio comunitária é só picaretagem. Há projetos bastante sérios e importantes por aí”. (ESCUDERO,s/d)

Para reforçar o ponto de vista dos que acreditam na potencialidade das rádios Comunitárias e/ ou piratas, é interessante observar o exemplo da Rádio Favela FM, uma rádio comunitária e ex-pirata (somente em 2000 foi autorizada pelo Ministério das Comunicações) de Belo Horizonte. Surgiu na década de 1980, com o objetivo de divulgar música e cultura negra, além de tratar de assuntos de interesse da comunidade, tais como: violência, uso de drogas, discriminação social, atitudes abusivas da polícia e melhorias na área da saúde, educação e infra-estrutura. Situada numa das regiões mais pobres da capital mineira, o Aglomerado da Serra, a rádio sofreu perseguições políticas, já foi invadida e teve seus transmissores lacrados pela polícia. A Favela FM já ganhou dois prêmios da ONU no dia mundial de combate às drogas ( 1997 e 1998), duas Honra ao Mérito Legislativo –Câmara Municipal de BH, ganhou o Prêmio Comunicação do Ano (1997) –Centro Cultural do Alto Vera Cruz, entre outros, por serviços prestados à comunidade e foi tema de um filme do cineasta Helvécio Ratton. (CALDAS,Patrícia,2006,p.40; ESCUDERO, Camila,s/d; MESQUITA,Cláudia; CALIARI,Tânia,s/d )

Mesmo tendo seus preciosos serviços prestados à comunidade reconhecidos, a Rádio Favela já foi fechada várias vezes, através de mandatos judiciais obtidos pela ABERT. O pretexto usado foi a ilegalidade! A falta de um documento pesou mais do que os benefícios que a rádio proporcionava à população local.

Qualquer ruído mais inquietante que venha de um morro sinaliza uma ameaça para a chamada “sociedade”. Essa “sociedade”, cujos valores, no caso, estão sendo magnificamente representados pela ABERT, providenciou para que a voz da favela fosse calada, e a Rádio Favela FM, como dezenas de outras rádios estão sendo, foi lacrada pela polícia .“( CUNHA, 1999 )

Essas rádios comunitárias podem partir de uma linha de simples entretenimento ou adotar uma vertente de trabalho baseada em campanhas educativas, de utilidade pública e prestar serviços relevantes a sua comunidade; com essa atitude progressista, ela pode até mesmo ameaçar a audiência das rádios comerciais. Quando essa audiência é ameaçada, significa não só a diminuição de influência e poder dos que detêm o controle desse meio de comunicação, mas também interfere na aquisição de mais dinheiro. E sabe-se que o acúmulo de renda é um dos princípios da sociedade capitalista! Isso seria um dos motivos da perseguição e do preconceito voltados para esse tipo de rádio. Valores e ideais são difundidos por uma determinada classe (a dominante), para propagar e defender seus interesses, sejam eles econômicos, sociais, religiosos ou políticos, desde os primórdios da sociedade.

Com tantos dados, a favor e contra é importante que se tome cuidado com o que irá ser adotado como verdadeiro. È necessário que sejam analisadas não só as informações divulgadas mas também os interesses que estão por traz delas.



REFERÊNCIAS :


CALDAS,Patrícia Coelho.A voz que vem do morro. [online] Disponível na Internet via WWW. URL:

http://www.convergencia.jor.br/bancomonos/2006/patricia.pdf

Arquivo capturado em : 30/11/2007


CUNHA, Mariana.Piratas, comunitárias ou o que? [online] Disponível na Internet via WWW. URL:

http://www.enecos.org.br/docs/radcom_materiaimprensa.doc

Arquivo capturado em : 13/11/2007


ESCUDERO, Camila. Rádio comunitária x rádio pirata. [online] Disponível na Internet via WWW. URL:http://www.imesexplica.com.br/2506radio_abre.asp

Arquivo capturado em :06/11/2007


MESQUITA,Cláudia; CALIARI,Tânia. Favela FM, Uma onda que vem do morro. [online] Disponível na Internet via WWW. URL: http://ecologiadigital.net/amarc/favela.html

Arquivo capturado em : 13/11/2007



1 Graduanda do 4º semestre do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade Federal da Bahia.


segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Aulas

Aula do dia 26 de novembro

Na aula de hoje, ficamos responsáveis por colocar em ordem nossas contribuições no moodle, na lista ,no blog etc!!

"O uso das mídias no processo educacional não deve ser visto, como um recurso ou instrumento ou ferramenta, mas sim como algo que chega para promover a mudança, proporcionar a transformação do espaço de ensino-aprendizagem. "










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Aula do dia 12 de novembro

A aula de hoje foi continuação das apresentações dos seminários.

A equipe de Tv e Vídeo aprensentou um breve histórico desses equipamentos e abordou um ponto que p mim foi mais do que esclarecer: a TV Digital. E para completar, a professora Bonilla explicou melhor o funcionamento dessa nova tecnologia e falou das intensões políticas que estão inseridas na chegada da mesma ao Brasil. O breve histórico da criação da Rede Globo gerou polêmica, devido ao contexto em que se deu seu surgimento e crescimento , o que nos fez atentar para o jogo político e ideológico que há por trás da mídia.

Quando a função educativa ou não, do desenho animado foi questionada , houve uma discussão polêmica .Mas no final das contas descobrimos que tudo é educativo, até mesmo um desenho animado como PIca-pau, Pernalonga, entre outros.Educa-se para algum fim, o qual pode ser "bom" ou "ruim". Tudo depende do ideal educativo que se pretende. A mídia televisiva, tem um forte poder de persuasão e influência sobre as pessoas e uma determinada classe (a dominante) utiliza-se desse recurso para manipular a população. Entretanto, ela é uma grande aliada à educação, quando utilizada para a produção do conhecimento. Cabe aos educadores repensar suas práticas pedagógicas e explorar todas as possibilidades dessa tecnologia.

Ao construir a apresentação sobre nosso tema Rádio e educação, minha equipe teve certa dificuldade devido a falta de conhecimento á respeito da rádio como meio educativo.E durante a apresentação em classe, vimos que isso não era uma realidade apenas dos integrantes da nossa equipe, a maioria dos nossos colegas ficaram muito surpresos com as informações que trouxemos. Não sabíamos que o rádio a princípio fora destinado à elite e sua finalidade era cultural, educativa e altruísta; não víamos como o rádio poderia ser "uma riqueza em possibilidades pedagógicas". Até então não havíamos pensado no rádio como um meio para a educação da população .Além de todas essas descobertas, vimos que esse recurso tem maior alcance em distância, tem maior audiência, custo moderado de produção e transmissão, pode ser levado a qualquer lugar, tem capacidade de adaptação local e comparado a Tv e internet tem o menor valor aquisitivo, um radinho de pilha, por exemplo, pode ser comprada por menos de R$ 10,00. E deixo um questionamento para vcs colegas: Como usar o rádio em sala de aula?

Abraço a todos!!!








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Aula do dia o5 de novembro
Hoje as equipes de impressos e internet, realizaram a apresentação de seus seminários.
Gostei muito da equipe de impressos. Os componentes do grupo explanaram sobre diversos pontos, dentre os quais, sobre a importancia e o histórico do livro didático.Questionaram, também, sobre o PNLD e mostraram,através de um vídeo, que algumas Secretarias de Educação não se preocupam com este Programa e se mostram desinteressadas para atender as necessidades das escolas quanto ao mesmo
Adorei as observações sobre as revistas em quadrinhos e como estas podem ser um recurso lúdico e interessante no processo educativo e sobre a literatura de Cordel e sua utilidade na produção de conhecimentos pedagógicos , sociais e culturais, principalmente para o povo do nordeste!
A equipe de Internet apesar do esforço dos componentes , e de trazer alguns pontos interessantes , foi um pouco sintética na apresentação e esqueceram de falar sobre as Políticas Públicas .
Fui!! Até a próxima galera!!

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Aula do dia 29 de outubro de 2007
Hoje continuamos as pesquisas sobre os temas dos sminários.Meu grupo ficou c rádio eeducação. Resolvemos abordar alguns pontos,como:breve histórico, suas vantagens,a importância do rádio no processo educativo,p olíticas Públicas e projetos.Descobrimos a diferença entre radiocomunicação e radiodifusão:
A radiocomunicação é um meio de comunicação por transcepção de informação, podendo ser transmitida por Radiação eletromagnética que se propaga através do espaço.Enquanto radiodifusãoé uma modalidade de emissão comercial, sem transcepção de sinais, somente transmissão.
Tudo começou em 1863 quando, em Cambridge ( Inglaterra), James Clerck Maxwell demonstrou teoricamente a provável existência das ondas eletromagnéticas. James era professor de física experimental e apartir desta revelação outros pesquisadores se interessaram pelo assunto. O alemão Henrich Rudolph Hertz (1857-1894) foi um deles.
O princípio da propagação radiofônica veio mesmo em 1887, através de Hertz. Ele fez saltar faíscas através do ar que separavam duas bolas de cobre. Por causa disso os antigos "quilociclos" passaram a ser chamados de "ondas hertzianas" ou "quilohertz".
A industrialização de equipamentos se deu com a criação da primeira companhia de rádio, fundada em Londres - Inglaterra pelo cientista italiano Guglielmo Marconi.
Até então o rádio era exclusivamente "telegrafia sem fio", algo já bastante útil e inovador para a época, tanto que outros cientistas e professores se dedicaram a melhorar seu funcionamento como tal. Oliver Lodge (Inglaterra) e Ernest Branly (França), por exemplo, inventaram o "coesor", um dispositivo que melhorava a detecção. Não se imaginava, até então, a possibilidade do rádio transmitir mensagens faladas, através do espaço.
E as inovações continuavam a surgir... o rádio evoluia rapidamente !
Em 1897 Oliver Lodge inventou o circuito elétrico sintonizado, que possibilitava a mudança de sintonia selecionando a freqüência desejada.
Também no Brasil o rádio crescia: um Padre-cientista gaúcho, chamado Roberto Landell de Moura, construiu diversos aparelhos importantes para a história do rádio e que foram expostos ao público de São Paulo em 1893.
Já em 1890 ,Landell de Moura previa em suas teses a "telegrafia sem fio", a "radiotelefonia", a "radiodifusão", os "satélites de comunicações" e os "raios laser". Esse Padre foi precursor nas transmissões de vozes e ruídos.
Nos Estados Unidos foram anos de pesquisas, tentativas e aprimoramentos até Lee Forest instalar a primeira "estação-estúdio" de radiodifusão, em Nova Iorque, no ano de 1916. Aconteceu então o primeiro programa de rádio, que se tem notícia. Surgiu também o primeiro registro de radiojornalismo, com a transmissão das apurações eleitorais para a presidência dos Estados Unidos.
Ressaltando que no início as emissões radiofônicas eram destinadas ás elites, pois transmitiam óperas,recitais de poesia, concertos, palestras culturais, e o proprio aparelho era muito caro.
A partir de 1919 começa a chamada "Era do rádio".
Foi a própria Westinghouse que fez nascer, meio por acaso, a radiofusão. Ela fabricava aparelhos de rádio para as tropas da Primeira Guerra Mundial e com o término do conflito ficou com um grande estoque de aparelhos encalhados. A solução para evitar o prejuízo foi instalar uma grande antena no pátio da fábrica e transmitir música para os habitantes do bairro. Os aparelhos encalhados foram então comercializados.
A primeira transmissão radiofônica oficial no Brasil, foi o dircurso do Presidente Epitácio Pessoa, no Rio de Janeiro, em plena comemoração do centenário da Independência do Brasil, no dia 7 de setembro de 1922. O discurso aconteceu numa exposição, na Praia Vermelha - Rio de Janeiro e o transmissor foi instalado no alto do Corcovado, pela Westinghouse Electric Co.
Para se ter uma idéia de porque a época ficou conhecida como a "Era do Rádio", nos EUA o rádio crescia surpreendentemente. Em 1921 eram 4 emissoras, mas no final de 1922, os americanos contavam 382 emissoras.
A chegada do rádio comercial não demorou. Logo as emissoras reivindicaram o direito de conseguir sobreviver com seus próprios recursos. A pioneira no rádio comercial foi a WEAF de Nova Iorque, pertencente à Telephone and Telegraf Co.. Ela irradiava anúncios e cobrava dois dólares por 12 segundos de comercial e cem dólares por 10 minutos.
O "pai do rádio brasileiro" foi Edgard Roquete Pinto. Ele e Henry Morize fundaram em 20 de abril de 1923, a primeira estação de rádio brasileira: Rádio Sociedade do Rio de Janeiro. Foi aí que surgiu o conceito de "rádio sociedade" ou "rádio clube", no qual os ouvintes eram associados e contribuíam com mensalidades para a manutenção da emissora.

Rádio Educativa: É o Serviço de Radiodifusão Sonora (rádio) destinado à transmissão de programas educativo-culturais, que, além de atuar em conjunto com os sistemas de ensino de qualquer nível ou modalidade, vise a educação básica e superior, a educação permanente e formação para o trabalho, além de abranger as atividades de divulgação educacional, cultural, pedagógica e de orientação profissional.
(Pode haver publicidade em emissoras de Rádio Educativa?
O parágrafo único do art. 13 do Decreto-lei nº. 236, de 28 de fevereiro de 1967, diz que as televisões e rádios educativas não têm caráter comercial, sendo vedada a transmissão de qualquer propaganda, direta ou indiretamente. Todavia, as entidades de radiodifusão educativas, qualificadas como organização social, de acordo com a Lei 9.637, podem veicular publicidade, desde que essa se enquadre no conceito de apoio cultural.
A participação da rádio na educação
A rádio consegue levar a casa de todas as pessoas uma nova forma de transmitir informações, que é uma alternativa de comunicação, principalmente se comparado ao jornal impresso, haja vista que “o analfabeto sente dificuldades de integração e de exercer plenamente seus direitos de cidadão, em face de não saber ler nem escrever.” E também o rádio por ser um parelho de baixo valor aquisitivo, pode s er adquirido facilmente pelas classes menos favorecidas,além disso, promove a integração da comunidade e oferece a possibilidade do sujeito de espressar-se e assumir-se como ser social. Atualmente é uma tecnologia barata, eficiente e "quase " onipresente A Rádio como meio de difusão da educação, surgiu através de projetos ligados ao Rádio e à TV, geralmente, num trabalho em conjunto. A tentativa era fazer com que os dois meios, efetivamente, fosse capaz de vencer as distâncias territoriais gigantescas do Brasil e exercessem um papel verdadeiramente educativo.


Mais informações nos sites:

http://www.freesystem.com.br/radiodifusao/radio-educativa.html

http://demogimirim.edunet.sp.gov.br/nucleo%20informatica/ProjetoRadio.doc.

http://www.socialtec.org.br/Downloads/Educacao/GilbertoCosta_MaisProximoEscola.doc

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Aula do dia 22 de outubro de 2007


Hoje discutimos em classe sobre alguns conceitos: interatividade, interface, inteligência artificial, rede ,cibercultura e virtualidade. O debate foi muito prazeroso e esclarecedor, desconstruimos alguns conceitos pré-formados (erroneamente ,por sinal!!), e desmistificamos outros. Notei também que todos os conceitos estão articulados e surgem no contexto digital.Os conceitos que mais me intrigaram foi a Interatividade e o virtual.
Eu não sabia que havia diferença entre interatividade e interação, para mim era mesma coisa.Agora ,sei que a primeira é mais ampla pois permite a participação e a intervenção, enquanto a segunda ,o emissor apenas transmite a mensagem para o receptor.E a interatividade é virtual pois está sempre aberta á novas contribuições, as pessoas recebem as mensagens e podem transformá-las.
E virtual para mim era tudo q fosse oposto ao real, o que está completamente errado!!Agora sei que Virtual é um dos componentes do real, assim como o atual.Virtualidade é algo aberto ás possibilidades e existe em todas as coisas, sendo que se torna pleno no campo digital.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Aula do dia 8 de outubro

O que é Cibercultura?

à partir do que vi em classe e das minhas pesquisas, creio que seja uma nova forma de relacões, visões e comunicação,mais flexível, visto que é virtual e permite que todos se manifestem independente de poder político,religioso ou social e da distância, possibilitando uma dinâmica com diversas partes do mundo, já que utiliza a internet como principal ferramenta.

Mais informações no site:
http://pt.wikipedia.org/wiki/cibercultura

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Dia 1 de outubro

Hoje os grupos falaram sobre o processo de construção dos seus respectivos trabalhos!!
Falar sobre a construção do nosso, sobre tudo que aprendemos e sobre as dificuldades que enfrentamos e as situações cômicas (claro!!) , foi muito interessante!!
O grupo de vídeo usou o Kino (um editor de vídeo), mostrando que para fazer "reportagem " só é necessário uma câmara e boa vontade.Nossa equipe: a de aúdio, usou o Audacity . O grupo de impressos, usou o Inskscape e elaboraram uma cartilha falando da meta-reciclagem. Com este recurso podemos elaborar: jornais, cartazes, propaganda, história em quadrinhos, ilustrar história,entre outros.A tuma da web, usou o Twiki para elaborar a página na Internet.As atividades nos mostraram que é possível ser um educador criativo e dinâmico, permitindo aos alunos a condição de usar suas potencialidades.
Bonnila deu um breve feed back..
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Auto-avaliação
Minha equipe ficou responsável pela criação das vinhetas!Para mim, foi de grande importância participar de todo o processo de construção do trabalho, desde a elaboração das vinhetas até a gravação!! Aprendi não só sobre Robótica LIvre como também a usar o AUdacity ,que até então era um programa desconhecido! Digo q hoje sei usar o programa sem problemas!!Minha participação foi efetiva!! Junto c as colegas: -fiz pesquisas sobre o tema, -criei vinhetas,
-gravei e apresentei em classe.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

Aula do dia 24 de setembro

Hoje trabalhamos com o tema : Inclusão digital
Mas antes disso houve um probleminha c a conexão...
Infelizmente estou com tanta dor de cabeça que mal consigo me concentrar na aula...isso é péssimo pois o assunto é super interessante e n vou ter uma segunda chance p assistí-la!
Mas vamos lá...
-Exclusão e inclusão numa perspectiva educacional. E a quem favorece?
...
(continua)

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

Aula do dia 17 de setembro

Hoje nós trabalhamos com o tema : Software Livre

O site www.softwarelivre.org traz:
"Software Livre" é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, você deve pensar em "liberdade de expressão", não em "cerveja grátis...Software livre se refere à liberdade dos usuários executarem, copiarem, distribuírem, estudarem, modificarem e aperfeiçoarem o software... você deve ser livre para redistribuir cópias, seja com ou sem modificações, seja de graça ou cobrando uma taxa pela distribuição, para qualquer um em qualquer lugar... deve também ter a liberdade de fazer modifcações e usá-las privativamente no seu trabalho ou lazer, sem nem mesmo mencionar que elas existem. Se você publicar as modificações, você não deve ser obrigado a avisar a ninguém em particular, ou de nenhum modo em especial..."
Diz tb que para q essas liberdades sejam reais..a pessoa q criou o software n pode revogar a licença!

A aula continua e Bonnila especifica o que é um Software, o q é necessário p criar um, diferenciou o Software livre do proprietário , hacker de cracker e como a mídia faz um uso inadequado desses termos...

A diferença entre o Software livre e o proprietário é que o primeiro possui o código fonte,o qual permite a compreensão do homem e uma possível " auditoria" pode ser realizada ,assim como modificações e aperfeiçoamentos; o segundo apenas oferece o código binário que só é compreensível pela máquina .Por isso , o Software LIvre se torna mais seguro, já que as pessoas tem acesso a possíveis erros e falhas de segurança , podenso corrigí-las , modificando o programa a seu gosto.

Agora vamos nos reunir em grupo p continuar o trabalho sobre a Semana de Ciência e Tecnologia!

Abraços!!